sábado, 21 de novembro de 2009

Você Tem Medo de Baratas?

Antes de qualquer coisa, quero convidá-lo a uma reflexão racional, um apelo a sua inteligência. O que você sabe realmente sobre baratas? Antes de responder, lembre-se de ser racional, portanto evite descrições que pouco dizem respeito à barata – e descrevem muito mais o seu medo. Por exemplo, se você responder que a barata é “horrível” ou é “asquerosa”, você não estará falando da barata, mas de sua impressão sobre este inseto.

Vamos lá. Tente responder sobre o inseto “barata” com isenção emocional – uma pesquisa no Google pode ajudar! Sob a ótica de um biólogo, sucintamente, a barata urbana é um inseto de hábitos noturnos que se alimenta de pequenos animais ou vegetais mortos. Tem hábitos solitários, é ovípara e vive para comer e para acasalar. Certamente esta pesquisa pode ser ampliada para uma exploração ainda maior, no entanto, creio que essas informações bastam para o propósito desta explanação.

O mal conhecido que a barata pode causar ao homem não é muito diferente, e nem mais ameaçador, do que o mal que pode causar outros insetos análogos. A contaminação por bactéria – risco conhecido – certamente não é o fator relatado como o motivo do medo declarado. Ainda que sejamos conscientes dessa possibilidade, com certos cuidados habituais, sabemos quão reduzida ela é.

O que será que fariam as baratas se soubessem do poder que, pelo medo, lhe atribuem alguns homens? Talvez assumiriam esse poder, tornar-se-iam políticos e generais poderosos... Balela! A barata não tem e nunca terá essa força. Trata-se de um inseto solitário e extremamente assustado, medroso, a ponto de, sob ameaça, fingir-se de morto para garantir o direito à vida.

O medo de baratas pode ser analisado sob diferentes perspectivas. Primeiro que esse medo pode ser aprendido. Imagine que quando criança você viveu num ambiente em que tenha observado pessoas referentes, como pai e mãe, sob escândalo, subirem em cadeiras aos gritos de “mata, mata”. Como então você, ao observar este comportamento, irá internalizar essa experiência? Se as pessoas que você admira e que cuidam de você, gritam e temem este inseto, por que você fará diferente?

Uma segunda perspectiva de analise, diz respeito a um valor intrínseco favorecedor para a construção do medo. Numa experiência realizada por um pesquisador chamado Seligman, alguns cartões com figuras eram apresentados ao mesmo tempo em que um leve choque era percebido para algumas imagens. O choque apresentado, por exemplo, com a apresentação da imagem de uma flor (que pode até ser mais nociva que uma barata!), gerava menor aversão quando apresentada a figura de uma barata. Isso nos permite especular que existem condições que favorece a identificação negativa a certos elementos naturais, predispondo ao medo.

Outra possibilidade diz respeito ao trauma, que significa uma ruptura emocional. Do ponto de vista psicológico, a “quebra” se dá quando o quantum emocional é incompatível com o evento desencadeador, referindo menos ao evento e muito mais a emoção associada. Por exemplo, uma criança que tenha tido uma forte impressão ao observar uma barata sobre o seu brinquedo favorito e sente-se naquele momento, incapaz emocionalmente de lidar com a situação, podendo apresentar respostas inesperadas com repercussão futura. Passa então a evitar o ambiente, o brinquedo e situações associadas. “Barata”, por mecanismos psicológicos de distorção e generalização, passa a ser o “interruptor” que liga respostas futuras altamente indesejadas.

Então, como superar o medo de baratas? Não quero aqui ignorar a emoção humana e nem dar uma conotação banal às experiências relatadas por quem sofre desse medo. O fato é que o medo reside no significado atribuído e nunca – jamais – na própria barata. Fisiologicamente falando, se um indivíduo que tem medo de barata morrer, o medo morre com ele. Não ficará na barata e nem impregnado nas coisas do falecido.

A atribuição de um novo significado começa por um processo de racionalização do medo, ou seja, um novo entendimento para a apresentação de uma nova resposta. Se você quando criança teve medo de bicho-papão, deve ter sofrido um bocado com esse medo. Certamente pelos pacos recursos e a incapacidade indutiva lógica inerente à idade infantil, não conseguiu discernir entre o real e o imaginado, reforçando o medo. Pensava por exemplo, que o dito cujo do bicho-papão podia estar debaixo de tua cama ou subindo a escada de tua casa ou, certamente, abrindo a maçaneta da porta – que você jura de pés-juntos que ouviu. Decorrido os anos, na idade adulta, com muitos mais recursos de compreensão, você racionaliza a experiência vivida e pensa o quanto foi tolo e sofreu à toa.

Uma ajuda profissional para a superação do medo é sempre indicada. Recomendo que você busque orientação psicológica dentro de um referencial que trabalhe com mudança de significado, como por exemplo, a terapia cognitiva comportamental. Alguns recursos utilizados no processo terapêutico mostram-se altamente eficazes, como o recurso de hipnose. A psicoterapia com recursos de hipnose, permite a atuação no nível da impressão indesejada, modificando ou enfraquecendo o significado.

Por Paulo Madjarof Filho
Psicólogo Clínico e Mestre em Psicologia da Saúde com Dissertação sobre Hipnose.
Clínica com atendimento em São Paulo e em São Bernardo do Campo.
Clique aqui e envie um e-mail para maiores informações, ou ligue para (11) 3423.1340 para agendar uma entrevista.

31 comentários:

  1. Realmente, e gostaria de deixar aqui um medo que adquiri. Sempre dormia com o braço solto com a mão quase encostando no chão, até que um dia um conhecido me alertou (sabendo disso), imagina um dia alguém ou alguma coisa puxa tua mão. Nunca mais dormi dessa forma.

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  2. este trecho me reporta demais:
    "
    O medo de baratas pode ser analisado sob diferentes perspectivas. Primeiro que esse medo pode ser aprendido. Imagine que quando criança você viveu num ambiente em que tenha observado pessoas referentes, como pai e mãe, sob escândalo, subirem em cadeiras aos gritos de “mata, mata”. Como então você, ao observar este comportamento, irá internalizar essa experiência? Se as pessoas que você admira e que cuidam de você, gritam e temem este inseto, por que você fará diferente?"

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  3. antigamente, não sei se todos mas meu pai tinha a triste mania de nos assustar e pior nos colocava de castigo no quarto escuro e não contente colocava um lençol branco por cima dele e ia nos assustar na janela pelo lado de fora finjindo ser um fantasma, hj sou uma adulta cheia de medos alguna já superados, mas ainda tenho alguns um deles é o de dormir no escuro, não durmo de jeito nenhum, tem que ter um abajur ligado. Quanto a barata eu não tenho medo apenas nojo!!!!

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  4. AMIGO PAULO,
    INTERESSANTE A SUA POSTAGEM , NÃO TANTO POR CAUSA DA BARATA, QUE PARA MIM É UM INSETO NOJENTO.
    MAS A SUA ANÁLISA SOBRE O MEDO É INTRIGANTE E INTELIGENTE, POIS DIARIAMENTE LIDAMOS COM O MEDO.
    CREIO QUE CERTAS PESSOAS REALMENTE EXERCEM UM MEDO ,ESCANCARADO, E ATÉ CONSTRANGEDOR PARA ELAS MESMAS,MAS TAMBÉM ACREDITO QUE O MEDO ,SERVE DE LINHA LIMITADORA PARA OS ECXESSSOS POR NÓS COMETIDOS.
    PARA CITAR UM EXEMPLO, SOU CHEF DE COZINHA EM UM RESTAURANTE, E VIVO QUASE QUE A TOTALIDADE DO MEU TEMPO, COM UM CERTO CUIDADO... EXPLICO..
    A ROTINA DE UM RESTAURANTE CONSISTE EM ATENDER BEM AO CLIENTE, FORNECENDO A ELE ,ALÉM DO BOM ATENDIMENTO,UMA COMIDA BOA, GOSTOSA, MAS, SEGURA.
    DAÍ É QUE O MEDO, NO MEU CASO ME PROTEGE E PROTEGE AO MEU CLIENTE, POIS DEDICA-SE UM CUIDADO EXTREMO, TANTO NO PREPARO, QUANTO NO CUIDADO NO ARMAZENAMENTO DO ALIMENTO, EVITANDO UMA POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO.
    DAÍ VC PODE ME DIZER,"UM BOM PROFISSIONAL, FAZ ISSO NATURALMENTE", CONCORDO.
    MAS SERÁ QUE SEM O MEDO QUE LEVA A REFLETIR SOBRE AS CONSEQUENCIAS ,EU TOMARIA O MESMO CUIDADO?
    FOI SÓ UM EXEMPLO, MAS ESTAMOS CONVIVENDO COM O MEDO A TODO INSTANTE, SEJA NA DIREÇÃO DE UM CARRO, SEJA NO CONTROLE DE NOSSOS VÍCIOS OU ATÉ MESMO, NA EDUCAÇÃO QUE DAMOS AOS NOSSOS FILHOS, POIS QUANDO OS EDUCAMOS, ATÉ INCONSCIENTEMENTE ESTAMOS TRANSFORMANDO-OS EM PESSOAS DIFERENTES DAQUELA A QUEM TEME-MOS.
    MAS O DEBATE É LEGAL, E APERSPECTIVA DE UMA NOVA VISÃO É SEMPRE BEM-VINDA.
    FELICIDADES,PAZ E SUCESSO!

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  5. Olha aqui, Sr Dr Paulinho... para começar a tagarelar vou sentar e por as pernas para cima:

    Voce esqueceu de mencionar quem mais tem medo de baratas aqui no dihitt!!!! O DIEGO !!!!! Ele é homem... e assume o medo das baratas!

    Ela é feiosa mesmo, asquerosa, não é nada nortuna, as pesquisas estão equivocadas! E elas leem pensamentos! Elas tem um ímã tipo atração fatal: mata de pavor! Só que um chinelo, uma vassoura ou um Rodox pode dar um jeito. Eu ainda prefiro chamar o porteiro e digo para vir rápido antes que eu morra.

    Eu procuro não mostrar isso à minha filha, mas, sei lá... não dá para ser tão discreta...

    MAS.... eu sei sim quando e como começou o trauma, foi na infância. Realmente um trauma. Depois daquele episódio passei a ter pânico. Claro que se pudesse pagar um terapeuta, talvez uma regressão salvaria os anos restantes de minha vida e eu poderia apenas fingir ter medo e chamar um "gato" para me socorrer! Obs.: Gato homem, porque os felinos brincam com o inseto, não servem...

    Beijos

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  6. Paulo

    Uma bela aula sobre medo e medo infundado.

    Quando faço referência ao medo infundado, estou considerando que os fundamentos que existes são aqueles que explicam os motivos, de cunho psicológico, que levaram a pessoa à esta situação. Fora isso, como você bem explicou, não há fundamento para tal medo, ouse seja, ele é infundado.

    Considero que todos, alguns menos e outros mais, temos medos. Assim, como os erros que cometemos, associo os medos infundados ao desconhecimento que temos sobre o assunto em questão.

    "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:32)

    Um abraço.

    Nelson

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  7. Olá, Paulo!

    Xiii...baratas! lol
    Bem, talvez porque eu tenha nascido e vivido toda a minha infância e adolescência no campo, eu lido bem com as baratas ou qualquer outro insecto. Não me arrepio, não me enojo e muito menos grito. No entanto há uma coisa que eu nunca consegui fazer, nem em criança. Matar insectos, ou qualquer outro animalzinho. Lembro-me - mais por ouvir a minha mãe contar do que uma real recordação - de chorar copiosamente uma vez que agarrei num girino e ele perdeu a cauda. Se forem baratas moscas ou mosquitos, poderei até matá-los com insecticida, se tiver de ser, mas a minha primeira opção é abrir as janelas e enxota-los. Este pode ser outro tipo de de medo, que nunca explorei. Mas respondendo à tua questão: não tenho medo de baratas.

    A tua análise do medo é bem lógica e compreensível. Excelente!

    Abraços
    Luísa

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  8. EU CONHEÇO UMA SENHORA ,MINHA VIZINHA QUE TEM MEDO MORTAL DE BARATAS JÁ CHEGOU A SAIR DO BANHEIRO NUA CORREU PARA O QUINTAL GRITANDO COM MEDO DE UMA BARATA VOADORA. RSRSRSRSR .PARABENS POR SUA NOTICIA MUITO LEGAL..

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  9. Olha eu particularmente detesto baratas, quando pequeno num certo dia eu deitado na minha pequena cama algo de estranho eu comecei a sentir na perna, foi quando eu passei a mão não sabendo o que era , ela caiu e voltou, mas quando voltou eu bati com mais força e a esmaguei na minha perna, na hora eu fiquei com raiva, ódio, nojo, tudo o que era possível, pois ao me levantar e ver aquela gosma na perna não era fácil.Mas com isso não sei o porque eu comecei a ter medo de baratas, quando eu via uma barata eu tinha úrticária, e era uma crise que me dava muita vergonha, isso durou anos até que eu com 20 anos ao ver uma enorme barata em casa parei e pensei,como um pequeno inseto desse pode me botar medo pelo que aconteceu há anos? será que eu não posso com ela,foi quando eu percebir que essa pequena barata era um aprendizado que eu teria em vida, que seria Vençer os meus desafios, vençer os meus medos e acreditar em si...

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  10. Pois é, e você não deixou barato. Saiu em defesa das baratas, e quem tem medo de barata é uma barata tonta, que não tem discernimento para avaliar o que realmente nos traz algum tipo de perigo iminente. Ahaha!
    João

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  11. Paulo,

    Um bom texto sobre os medos adquiridos!

    Sabe-se lá em que tais situações as pessoas enraizaram esse problema em suas mentes. Por vezes, pode vir até de vidas anteriores, se assim for, a hipnose e a regressão poderá ajudar a pessoa a ultrapassar esse dilema.

    Eu não tenho medo de barata, mas sinto repugnância pelo facto de saber que o seu habitat é em lugares sujos.

    Abraço,

    FrancK

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  12. Oi Paulo, achei muito interessante a explanação do seu post. Bem que eu gostaria que a simples consciência de que o meu medo é totalmente sem sentido em face à baixa periculosidade da baratinha, resolvesse tudo. Como já disse, não tenho a menor dúvida quanto a isso. Mas não consigo explicar este fato ao meu disparado coração quando encontro uma. Por outro lado, nunca tive problemas para enfrentar meus medos, principalmente quando não tenho outra alternativa. No caso das baratas, já tive confrontos formidáveis com elas, quando não encontrei ninguém por perto na hora, para me socorrer. Lutei heroicamente e saí vencedora em todos eles. E seu texto acerta em cheio quando considera que alguns medos irracionais reportam à infância. Sei de onde surgiu esse. Meu irmão, quando éramos crianças, descobriu uma barata não se sabe onde e segurando-a pelas perninhas, jogou-a em cima de mim. Não é fofinho ele? Hoje ele ri, e diz que não lembra, mas eu jamais esqueci. Acredito também que o medo faz parte da natureza humana e se alguns são nocivos, outros nem tanto. O medo do fracasso que nos impede de tentarmos uma nova experiência, acho que é um dos piores que podemos ter e precisa ser enfrentado. Por outro lado, aquele que nos faz evitar uma rua escura e despovoada, este me parece bem saudável, pois pode impedir que sejamos assaltados, principalmente nos dias de hoje. Quanto ao bicho-papão, sempre procuro dormir com uma pequena dose de claridade no quarto...sabe como é...nunca se sabe...rs. Bjs Denize

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  13. Pois é meu caro, parece que a fama é maior do que a realidade. Mas nós humanos somos assim, herdamos alguns medos e permanecemos com ele. Belo post.

    Abraços

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  14. Excelente aula e explicação sobre o medo mais comum das mulheres: a bendita barata.
    Abraços

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  15. Obrigada amigo por me indicar o texto e mencionar-me no Post: obrigada!!!1

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  16. Olá Paulo!

    Pra falar de barata ontem eu postei um video sobre uma barata mal educada kkkk... muito bom o video se te interessar passa lá. Bem, quanto ao medo de barata eu não tenho não, mais a minha esposa morre de medo, é uma loucura. Eu não tenho medo delas só nojo.Ter medo de barata é mais psicológico porque a barata não causa um medo eminente, se fosse um leão aí sim, seria um medo eminente. Desse último quem é que não tem medo? Kkkkkk...

    Abraços!

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  17. Olá amigo Carlos, eu não tenho medo de barata, mas não mato uma de jeito nenhum, o que eu tenho é nojo, quando alguém mata uma na minha presença, tapo os ouvidos para não escultar o estralo, eca.

    Um abraço.

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  18. AS baratas para mim, são insetos repulsivos,não tenho medo não,elas só me causam uma repulsa, muito grande:Que nojo...

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  19. PAULO:

    BOA NOITE .. !!!

    Eu postei aqui um comentário, como afirmo e reafirmo, BLOG é, e foi feito, para se comentar o que o Autor do mesmo POSTA ... !!!

    Não foi publicado ... ???

    Incluvie citava o NOME MINHA ESPOSA

    REGINA

    O que Houve .. ???

    Achei estranho.

    Meu comentário era um livro, na verdade, mas estou achando estranho não estar aqui.

    Não me lembro a que horas que comentei, mas me lembro bem que meu COMENTÁRIO se deu logo após o da LUISA, amiga de Além Mar ...

    Mas tudo bem, como afirmo e reafirmo, bato e rebato, sempre na mesma tecla.

    Comento AQUI, NO BLOG, VOTO LÁ NO diHITT e ponto final

    .

    final

    Abraços

    Luiz Gnz

    Alphaville - Barueri - SP - Brasil

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  20. O medo, por ser irracional, é sempre mau conselheiro.

    É ele que, politicamente, alimenta o fascismo.

    Quem tem medos dentro de casa e por eventos caseiros - o aparecimento de baratas é um exemplo - precisa deixar a casa limpa e procurar assistência psicológica.

    Dou um desconto para aquele falso medo, coquete, de charminho, que é para envaidecer o companheiro:

    "Benhê, uma barata!"

    E aí o macho provedor saca seu tacape em forma de chinelo ou jornal dobrado e vai lá dar demonstrações de suas qualidades superiores de macho primordial!

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  21. Paulo:
    Sabe,quando eu tinha 6 anos,lá no colegio,quando eu e minhas colegas nos portávamos mal,ou não sabiamos a lição,diziam-nos que nos fechavam em um quarto com baratas.E nós ,cheias de medo,pensávamos que as baratas nos comeriam,só de pensar no seu aspecto medonho...E foi assim que foi dificil superar o meu medo por baratas...ainda hoje,nem quero ve-las.
    beijinhos
    joana

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  22. Olá,
    Acredito que o que você quis nos mostrar é que o medo tem que ser encarado e superado, barata, foi apenas um apelo para entendermos que só seremos plenamente felizes e capazes quando conseguirmos superar aquilo que nos incomoda, atrapalha e retrai.
    Medo, eu tenho alguns, até mesmo de estar escrevendo esse comentário e de me tornar uma boba diante das pessoas por não ter entendido o que quis dizer. Mas pela primeira vez resolvi escrever assim mesmo. Tenho lido seus posts e algumas vezes comecei escrever um comentário, mas desisti.
    Estou começando colocar esse medo de me expor, e agradeço por isso.
    Até a próxima.

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  23. Quis dizer:
    Colocar esse medo de me expor de lado,e ...

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  24. Olá,

    Parabéns por este rico artigo que aborda a questão de maneira absolutamente científica e coerente, além de ajudar as pessoas que tem este "medo" ( Quase todos nós ) a supera-lo.

    Grande Abraço;

    Lauro Daniel

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  25. Eu tenho um medo irracional de barata. É uma coisa física, meu coração fica palpitando, me falta o ar, me dá tontura... tenho pavor de olhar e pensar nela encostando em mim. Quando aparece uma e estou sozinha em casa, eu mato com veneno mas não consigo tirar, nem ela estando morta. Só de chegar perto e me imaginar passando uma vassoura nela, já me dá vertigem. O pior é que agora to desenvolvendo um medo de ficar sozinha, coisa que adoro, pois penso q vai aparecer uma nessa hora. Não sei o q fazer?

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  26. Oi,
    Paulo,
    Post muito interessante e acho que medos são medos não importa se de barata, fantasma, dirigir sei lá... o importante mesmo é saber trabalhar esse medo para que ele não interfira de maneira negativa na nossa vida.

    bjos no coração e fica com Deus

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  27. olá, bem pra comerçar eu queria contar a historia da minha esposa.
    Ela não se pode ouvir falar em barata. pois essa mulher sai gritando algumas pessoas que não nos conhese chegar até achar que ela é louca.kkkkkkkk
    mais o caso é serio mesmo ela diz a qualquer pessoa que é capaz de ser uma inimiga de qualquer um por causa da barata, agora até que ponto que ela chegou.
    se quizerem bricar com ela brinquem mais só nao brinque quando o assunto for BARATAS kkkkkkkkkkkkkkk...

    fuiiiiiiiiiiiiii
    bjs

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  28. há já ia me esquecendo de contar um assunto inedito, uma vez ela foi tomar banho quando eu vi atraz dela no box do banheiro tinha uma barata então eu gritei : AMOR FIQUE PARADA E NÃO OLHE PRA TRAZ!
    - mais foi inutil eu dizer isso pq antes de ela se virar ela saiu nua do banheiro e gritando feito louca.
    SOCORRO TEM UMA BARATA NO MEU BANHEIRO SOCORROOOOOOO kkkkkkkkkkkkkkk
    eu nao aguentei pq na hora foi muito engraçado.
    agora imaginei ai ela nua cheia de sabão e gritando foi o fim da picada.....

    pronto só queria terminar o meu comentario de cima... bjs de novo

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  29. Caramba ! Acabei de descobrir seu blog... e quanto assunto interessante !
    Bem quanto as baratas é claro que eu também não gosto nada delas , aliás eu MORRO de medo !
    Devo confessar que tenho grande simpatia a não-violência do budismo, agora segui-lo ao pé da letra como por exemplo não matar insetos não é comigo eh,eh. Não gosto de insetos e as baratas estão em primeiro na minha lista de "desafetos" .Há trilhões de baratas no mundo uma a mais ou uma a menos não vai fazer a menor falta .

    Uma perguntinha Dr. Paulo: deve ser meio "sem charme" uma mulher não ter medo medo desse animal/monstruoso nojento , não ?! Bricadeirinha :)

    Bravo! Adorei o artigo. Entendi. A chave é racionalizar o medo .
    Estou a trabalhar os meus medos na minha terapia e essa "chave" diria que é fundamental para aprendermos a conviver com eles, para tocar a vida, apesar do medo.
    Gostei imenso , parabéns!
    Até mais !
    Eninha Campos

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  30. Oi este assunto me incomoda tanto que gostaria de publicar em meu blog este texto para compartilhar,você permite?
    najanema@ibest.com.br
    Nadja

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  31. Paulo, se eu estivesse em SP, ahhhhh vc ia me curar disso!

    Eu associo 2 problemas que me levaram a ter "medo": repetição de horror vindo de adultos e lembro muito bem uma certa vez quando criança... que acho melhor não entrar em detalhes aqui. Eu acho que o problema está nesta questão.

    De qq maneira, são horriveis mesmo e fico imensamente feliz que supostamente elas não sabem que nos causam terror, contudo, analise profunda, elas tem sexto-sentido sim!

    Beijos

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